Essa ainda não é uma lista com os melhores livros de 2018, pois pretendo realizar uma nova publicação com as obras lançadas este ano. Mas esta é uma lista com as melhores leituras de 2018, sendo que muitas das obras aqui foram relançadas no ano que passou, ou eu acabei lendo-as este ano. A bem da verdade esta lista diz muito sobre este leitor e também sobre nossos tempos. Confira as melhores leituras do ano aqui no Listas Literárias:
1 - O Tempo Desconjuntado, de Philip K. Dick: A obra de Dick é fascinante, e nesse romance peculiar nossas definições de realidade e de tempo serão provocadas a cada instante, de modo que nos tornamos um tanto "paranoicos" quanto ao próprio autor, que dedicou-se a questionar a realidade e a denunciar sua fragilidade. | Veja Resenha|
2 - Espere Agora Pelo Ano Passado, de Philip K. Dick: O título por si só é algo de maravilhoso, sem falar que parece estar um tanto atual... mas a obra além de quebrar a temporalidade linear, acaba constituindo-se como distopia política, de certa forma satirizando o fascismo. |Veja Resenha|
3 - Crônica do Pássaro de Corda, de Haruki Murakami: Romance do estranho e do insólito que por trás de certa dose de realismo mágico acaba tratando do autoritarismo e da violência de forma bastante simbólica e contundente. Por isso tornou-se um dos grandes romances do Japão | Veja Resenha|
4 - Enterre Seus Mortos, de Ana Paula Maia: Este é lançamento do ano, e que grande lançamento. Já falamos dele nos melhores nacionais lidos ao longo do ano, mas não nos cansamos de reforçar o quão único esta obra (e o projeto literário) de Maia tem sido em nossa literatura. |Veja Resenha|
5 - Cidade de Deus, de Paulo Lins: Um primor da literatura nacional que ganhou nova publicação em 2018. Uma obra basilar da literatura nacional, talvez tão relevante quanto Grande Sertão: Veredas, ao trazer um Brasil à margem, mas presente como nunca. |Veja Resenha|
6 - Máquinas Mortais, de Philip Reeve: Com nova editora no Brasil e na esteira do filme por estrear, a fantasia é bastante peculiar no gênero e de altas possibilidades, sem falar, claro, na qualidade e na criatividade de sua narrativa. |Veja Resenha|
7 - Fique Comigo, de Ayòmábi Adébáyò: Ficção nigeriana de grande valor, trata com muito lirismo os conflitos culturais e sociais, especialmente o choque entre a tradição e o aculturamento ocidental. |Veja Resenha|
8 - Senhor das Moscas, de William Golding: Livro foi meu auto-presente de Natal no ano passado e cuja leitura estava em débito. Uma acachapante narrativa da desesperança e que traz à luz a primitividade nos homens, herança que nos tem sido difícil escapar. |Veja Resenha|
9 - A Máquina do Tempo, de H. G. Wells: O clássico da Ficção Científica ganhou nova e primorosa edição em 2018, e segue, claro, como leitura essencial não para o gênero, mas enquanto literatura geral. Um dos grandes romances da humanidade e que trata de questões ainda latentes em nossa sociedade. |Veja Resenha|
10 - A Incendiária, de Stephen King: Sob a culpa de todos os exageros, acho que podemos considerar King um autor bastante revolucionário, desde que entendamos sua leitura (o que em 2018 no caso dos brasileiros mostrou-se um grande desafio, já que Roger Waters serviu para nos mostrar de modo prático a incapacidade massiva de interpretação de texto). Neste livro, talvez de sua fase mais política, temos uma narrativa fantástica em termos de enredo e ação, mas não destituída de crítica social e mesmo de certos valores americanos no que tange a "perfeição" de sua democracia. |Veja Resenha|
8 - Senhor das Moscas, de William Golding: Livro foi meu auto-presente de Natal no ano passado e cuja leitura estava em débito. Uma acachapante narrativa da desesperança e que traz à luz a primitividade nos homens, herança que nos tem sido difícil escapar. |Veja Resenha|
9 - A Máquina do Tempo, de H. G. Wells: O clássico da Ficção Científica ganhou nova e primorosa edição em 2018, e segue, claro, como leitura essencial não para o gênero, mas enquanto literatura geral. Um dos grandes romances da humanidade e que trata de questões ainda latentes em nossa sociedade. |Veja Resenha|
10 - A Incendiária, de Stephen King: Sob a culpa de todos os exageros, acho que podemos considerar King um autor bastante revolucionário, desde que entendamos sua leitura (o que em 2018 no caso dos brasileiros mostrou-se um grande desafio, já que Roger Waters serviu para nos mostrar de modo prático a incapacidade massiva de interpretação de texto). Neste livro, talvez de sua fase mais política, temos uma narrativa fantástica em termos de enredo e ação, mas não destituída de crítica social e mesmo de certos valores americanos no que tange a "perfeição" de sua democracia. |Veja Resenha|
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Melhores do Ano