7 Considerações sobre O mundo perdido, de Michael Crichton ou novas ilhas, velhos problemas

 O Blog Listas Literárias leu O mundo perdido, de Michael Crichton publicado pela editora Aleph; Neste post a resenha desta vez é feita pelo Gyann. Confira o que ele achou do livro (atenção, a resenha pode conter spoilers de Jurassic Park, siga por sua conta e risco):


1 - O livro de 1995 de Michael Crichton é uma continuação direta do livro Jurassic Park. Desta vez acompanhamos Ian Malcon que após ser dado como morto no fim do livro anterior, consegue sobreviver para ser o protagonista de O Mundo Perdido;

2 - Nesta continuação a história se passa na Ilha Sorna, lugar que era utilizado para testes e criar os dinossauros antes de os enviar para a Ilha Nublar. Mas com o seu abandono ela acabou se tornando um “Mundo perdido” repleto de dinossauros soltos, dos mais variados tipos, só que desta vez sem cercas;

3 - Aqui, Ian e sua equipe (e mais alguns intrusos) devem ir a Ilha Sorna atrás de Richard Levine, cientista que foi sozinho para lá em busca do “Mundo Perdido”, mas  que ao chegar lá se encontrou em sérios apuros. Para a ilha também estavam indo Lewis Dodgson e sua equipe, que após falhar em seu plano com Nedry no primeiro livro, decide ir à ilha Sorna em busca de ovos, sendo ele o principal antagonista da história;

4 - Neste livro continuamos tendo Malcon como um ponto de vista mais problematizador em relação aos acontecimentos da história. Também acompanhamos o desenvolvimento maior deste personagem, sem que ele deixe de ser aquele matemático excêntrico que conhecemos. Também temos Sarah Harding, que é mais uma personagem que é muito explorada no desenvolvimento da história, e que tem a função junto com Levine de nos trazer à tona toda a parte científica do livro.


5 - Neste livro temos cenas de ação ainda mais tensas que no primeiro, como por exemplo todas as partes no ninho dos T-Rex e a do ataque dos T-rex à base. Outra cena muito tensa é a dos Carnotaurus na parte final do livro, onde mesmo não tendo uma ação em si, é uma cena extremamente tensa e consegue passar isto muito bem ao leitor, fazendo-o suar frio.

6 - Mas quando o assunto é terror e tensão, certamente não podemos esquecer dos Velociraptores. Eles estão de volta neste livro  e ainda mais perigosos e sedentos por sangue do que antes, transformando todas as suas aparições em uma mar de terror e desespero;

7 - Bem, eu gostei deste livro ainda mais do que o primeiro, pois ele continua tendo aquele foco científico que vemos em Jurassic Park. Além disso, a obra consegue aprimorar ainda mais as cenas de suspense e terror, deixando a leitura incrível. Ainda, pra mim Michael Crichton resolve um problema de Jurassic Park em que em algumas partes do livro dão a sensação de que o autor se “empolga de mais”, trazendo algumas soluções um tanto irrealistas, forçadas. Já em O Mundo Perdido Não vemos isso de modo tão presente, o que deixa a história mais coesa e mais agradável na leitura.





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