10 Livros em que as coisas acabam mal

Esquece aquela coisa do "felizes para sempre", afinal, nem mesmo nos contos de fada essa coisa é totalmente definida. (Ah, sim, antes de você sair gritando por aí, está é uma Lista-Spoiler, acho melhor você nem ler) Por isso neste post selecionamos 10 livros em que as coisas terminam mal, geralmente muito mal, confira:

1 - 1984, de George Orwell: Um dos maiores enganos que geralmente escutamos por aí é o de que "Winston Smith" é o herói de 1984. Não há nada que o aproxime do arquétipo do herói, e para dizimar qualquer dúvida o final do livro é o golpe final quando ele finalmente dobra-se à tortura e aos demais processos de "convencimento" e finalmente descobre "amar o Grande Irmão";

2 - O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson: Duas figuras dividindo o mesmo corpo é por certo que não traria uma bom desfecho [paras suas histórias, é claro] e assim chega a ser natural a morte de ambos ao final da narrativa deixando-os a quilômetros de qualquer felicidade;

3 - Nós, de Yevgeny Zamyatin: O pobre narrador D-503 até que tem lá seus surtos de consciência quando vê-se envolvido por uma grande conspiração revolucionária, entretanto, devemos sempre lembrar que depois de uma ação virá sempre a reação, e passado o susto, ao final ninguém escapa da lobotomia em massa ordenada pelo Estado Único e seu Benfeitor;

4 - Nunca o Nome do Menino, de Estevão Azevedo: Este, para mim é um dos melhores finais de romance da literatura brasileira. Após descobrir-se personagem, a narradora-protagonista traça todo um périplo em caçada a seu autor, e ao fim, no derradeiro encontro, ao gesto da lâmina da faca cessam-se as palavras. A coisa acaba para todos;

5 - Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo: Com a sensação de que esta obra mantém sempre o sentimento de "day-after", aqui as coisas começam, terminam e geralmente estão sempre mal;

6 - Mentirosos, de E. Lockhart: Essa é uma obra em que é essencial prestarmos atenção ao tempo e nas nuances da narração que ao contar algo já passado, revela também no final uma verdade bastante assustadora, afinal, ninguém gosta de...

7 - As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides: Outro livro que desde o princípio sabemos que as coisas terminam muito, até porque já começam narrando a respeito dos trágicos acontecimentos com a família Lisbon;

8 - As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis: Não interessa a simbologia e as metáforas religiosas demasiadas ao final da série de Lewis, o fato é que acompanhamos o verdadeiro apocalipse neste mundo fantástico, o fim, babaus, caput etc; 

9 - Incidente em Antares, de Érico Veríssimo: Tudo bem que ao fim do romance os mortos-vivos já voltaram para suas tumbas, contudo o autor demonstra como as coisas acabaram mal para todos numa simbólica e singela cena do passeio de pai e filho quando o primeiro leva a mão à boca da criança impedindo-a que leia a pichação no muro: liberd-;

10 - E Não Sobrou Nenhum, de Agatha Christie: A tradução mais recente deste clássico do romance policial não poderia ser mais didática sobre explanar como as coisas acabam definitivamente mal.

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