10 Considerações sobre Destruidor de mundos. de Victoria Aveyard ou não perca o fuso

O Blog Listas Literárias leu Destruidor de Mundos, de Victoria Aveyard publicado pela editora Seguinte; neste post as 10 considerações de Douglas Eralldo sobre o livro, confira:


1 - Envolvente e marcado pelo ritmo da aventura e da ação, Destruidor de Mundos é uma interessante fantasia que ao mesmo tempo nos proporciona uma nova jornada a um distinto universo e uma envolvente imersão numa narrativa que desliza entre a própria fantasia e alguma pitada de ficção científica capaz de instigar a curiosidade do leitor a permanecer a leitura da série;

2 - Em linhas gerais temos de fato uma fantasia ao melhor estilo do gênero com a notas marcadamente medievais, os magos, espadas e guerreiros caídos e despedaçados que procuram por redenção. Também como canônico no gênero temos a reunião de um improvável grupo que de repente tem a salvação do mundo - ou não - em suas próprias mãos;

3 - Mas ao manter - ao menos neste primeiro volume - sua Todala sob uma névoa de mistérios enquanto mundo constituído que nos parece uma espécie de realidade alternativa e paralela, a obra insinua-se também à ficção científica, uma insinuação que talvez vejamos mais do desfecho desse flerte nas próximas narrativas. Isso porque há algo próximo da magia presente no livro com a tecnologia e as possibilidades da física;

4 - Aqui, o grupo distinto é formado por um escudeiro aparentemente frágil, uma jovem moça arguta filha de uma temida pirata que não permite que a filha vá ao mar e por sua herança paterna trará para o feminino a trajetória do "escolhido", uma ladra pra lá de autêntica que com toda sua originalidade, lembra-nos em certas circunstâncias Arya Stark, um imortal com o nariz empinado que devem ter os imortais e os restante de uma trupe coadjuvante que adentra a jornada de salvação da Ala;

5 - Com isso quero dizer, vejamos, que Destruidor de mundos parte dos elementos que tornam o gênero sempre procura certa a leitores audaciosos. Trata-se de uma narrativa bem desenvolvida e como pede-se, constituída de um mundo e mitologia própria que nos convencem;


6 - Além disso, há força em suas personagens. Especialmente Corayne e Sorasa Sarn, certamente destaques da narrativa, não apenas pelo protagonismo feminino, mas especialmente pela força que nos passam, cada uma com suas características muito próprias, reúnem as duas intelecto e força;

7 - Aliás, não faltarão momentos para que elas demonstrem suas astúcias e coragem no decorrer da narrativa. Esta é marcada pela ação e por cenários que também são próprios e esperados a uma boa aventura do gênero. De deserto a oásis, bem como jornada por mares cheio de monstros e cidades cujos becos e vielas podem sempre trazer algum armadilha. Isso faz do livro algo em que a adrenalina está sempre em pauta;

8 - Ademais, temos de falar que as reviravoltas e os antagonismos valorizam a jornada dos heróis e heroínas da aventura. Se não com aquela pegada adulta de As crônicas do gelo e do fogo, também não apenas certa ingenuidade doce de O Hobbit. Destruidor de mundos se encaixa entre ambos, o que potencializa suas possibilidades;

9 - Sem falar que a insinuação de uma mitologia paralela ou mesmo futura provoca-nos enquanto imaginário e imaginação. Volto a frisar que há algo de interessante na construção deste mundo, de seus fusos e de tênue linha entre algo mágico ou alguma tecnologia do tempo, ou dos tempos. Quando o livro instiga nossa curiosidade é sempre uma coisa bacana;

10 - Enfim, trata-se de uma série promissora e cheia de possibilidades. Seus personagens nos convencem, mais do que isso, nos cativam. Para que gosta de uma jornada fantástica, Destruidor de mundos é uma novidade interessante e, amis que isso, conectada com sua geração - de jovens - leitores. 

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