10 Escritores famosos que eram maçons

Volta e meia o mistérios em torno dos maçons é suscitado com as mais variadas teorias da conspiração. Tem gente que simplesmente treme de medo ao ouvir a palavra maçonaria. Outros dariam um dedinho do pé para adentrar os meandros e segredos da sociedade mais (ou menos) secreta do mundo. Neste post selecionamos 10 escritores famosos que supostamente integraram a maçonaria, confira:


1 - Johann Wolfgang von Goethe: O gênio alemão, autor de Fausto, foi um maçom ativo e dedicado. Ele via na ordem uma via para o aperfeiçoamento moral e espiritual do ser humano. Muitos analistas veem um profundo simbolismo maçônico em suas obras, especialmente em Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, que descreve a jornada de um jovem em busca de conhecimento e autodesenvolvimento. Registros da Loja "Amalia" em Weimar, Alemanha, indicam que Goethe foi membro a partir de 1780;

2 - Rudyard Kipling: O autor britânico de O Livro da Selva e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura foi iniciado na Maçonaria na Índia e manteve uma forte ligação com a ordem por toda a vida. Sua experiência é tão explícita que ele escreveu o famoso poema "The Mother Lodge" ("A Loja-Mãe"), onde descreve com carinho a diversidade e a fraternidade que encontrou entre os irmãos de diferentes fés e origens. Registros da Loja "Hope and Perseverance No. 782" em Lahore, Índia (hoje Paquistão) sugerem sua filiação à Ordem;

3 - Arthur Conan Doyle: O criador do detetive mais lógico da literatura, Sherlock Holmes, era um homem fascinado pelo misticismo e pela espiritualidade. Conan Doyle foi um maçom ativo e via na ordem uma irmandade que promovia a moralidade e a caridade. Embora Holmes seja um personagem puramente racional, a vida de seu criador era rica em interesses esotéricos. Registros da "Phoenix Lodge No. 257" em Southsea, Inglaterra e diferentes biografias sobre o autor sustentam sua participação na maçonaria;

4 - Mark Twain: O icônico escritor americano, autor de As Aventuras de Huckleberry Finn, foi um maçom durante boa parte de sua vida. Embora tenha se afastado em seus últimos anos, suas cartas e discursos mostram familiaridade com os ritos e ideais da ordem. Ele foi membro da Loja "Polar Star Lodge No. 79" no Missouri;

5 - Machado de Assis: Aqui entramos no campo do maior mistério da literatura brasileira. Não há um documento que comprove a iniciação de Machado, mas as evidências em sua obra são tão avassaladoras que, no mínimo podemos dizer, que Machado era um profundo conhecedor ou um "maçom sem avental". Livros como Esaú e Jacó, com seus personagens e a tábua de logosofia, são repletos de simbolismo maçônico. Além disso, ele era amigo íntimo de maçons notórios, como o Visconde do Rio Branco;


6 - Alexander Pushkin: O maior poeta da Rússia, considerado o fundador da literatura russa moderna, foi iniciado na Maçonaria durante seu exílio em Quichinev. Seus ideais de liberdade e seu espírito rebelde encontraram eco nos círculos maçônicos, que na época eram vistos com suspeita pelo regime czarista. Há  registros de sua filiação à Loja "Ovídio nº 25", em Quichinev (hoje na Moldávia);

7 - Oscar Wilde: O brilhante e controverso autor de O Retrato de Dorian Gray teve uma passagem pela Maçonaria durante seus anos de estudo. Ele foi iniciado em Oxford e parece ter se interessado pelos aspectos ritualísticos e estéticos da ordem, embora sua participação não tenha sido duradoura. Registros da "Apollo University Lodge No. 357" da Universidade de Oxford tratam de sua participação na Ordem;

8 - Castro Alves: O poeta emprestou sua genialidade à causa da abolição, um ideal fortemente defendido pela Maçonaria no Brasil. Sua participação na irmandade reforçou seu compromisso com a liberdade e a igualdade. Registros históricos apontam sua iniciação na "Loja Amizade e Segredo" em São Paulo;

9 - Voltaire: O filósofo e escritor francês, um dos maiores nomes do Iluminismo, foi iniciado na Maçonaria em seus últimos dias. Sua iniciação foi um evento lendário, com a presença de figuras como Benjamin Franklin. Para Voltaire, a Maçonaria representava a materialização dos ideais de liberdade, tolerância e combate ao fanatismo que ele defendeu por toda a vida. Registros históricos da Loja "Les Neuf Sœurs" (As Nove Irmãs) em Paris, confirmam sua iniciação em 7 de abril de 1778;

10 - Jonathan Swift: O autor de As Viagens de Gulliver é frequentemente associado à Maçonaria irlandesa do início do século XVIII. Embora a documentação dessa época seja mais escassa, biógrafos e pesquisadores apontam sua provável participação em lojas de Dublin, cujos ideais de sátira social e crítica ao poder estabelecido certamente o atraíram.


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