10 Bons motivos para conhecer Penélope – O início, o fim e o meio, de Thais Nocentini

Olá leitores e leitoras do Listas Literárias. No post de hoje compartilhamos 10 bons motivos para conhecer a publicação da escritora Thais Nocentini, o lançamento Penélope – O início, o fim e o meio, confira:

1. O Romance de ficção “Penélope – O início, o fim e o meio” conta a história de uma adolescente de 16 anos que sofre de Transtorno de Personalidade Limítrofe, também conhecido como Borderline. Através da visão e experiências da protagonista do livro é possível explorar e compreender um pouco mais sobre a condição dos portadores desta patologia, desmistificando ideias errôneas e dando ao leitor a oportunidade de vivenciar os dilemas, o comportamento, a ansiedade, as alterações de humor, a depressão, o sofrimento e os mais diversos aspectos que fazem parte da psique única de um Borderline. 

2. O livro, além de conversar com as dificuldades do Transtorno de Personalidade Boderline, também vivencia os dilemas típicos e recorrentes da maioria dos adolescentes e que permeiam a vida adulta. Através de uma narrativa dinâmica, "Penélope - O início, o fim e o meio" se destaca pela sensibilidade, coragem, complexidade e delicadeza com que trata as questões inconfundíveis da idade da personagem título. Adolescentes irão se identificar e adultos serão desafiados a relembrar e experimentar as mais diversas situações e impasses desta época da vida. 

3. O diferencial do livro é que ele permite ao leitor mover-se entre temas de difícil abordagem como o bullying, depressão, automutilação, suicídio, amor e aceitação de uma maneira delicada, muitas vezes utilizando de artifícios como o humor, ironia, fantasia e rebeldia, sem deixar de lado a seriedade e verdade que a temática exige. Para isso, conta com a experiência pessoal da autora Thais Nocentini, também diagnosticada como Boderline na adolescência. 

4. Por falar nisso, a autora do livro é formada em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Letras pela Universidade de São Paulo. Ela conta que começou a escrever o livro como uma maneira alternativa de falar sobre os seus sentimentos e aflições, já que sentia enorme dificuldade em oralizar o que lhe acontecia. Segundo a autora a obra é “toda escrita em primeira pessoa e permite ao leitor saber exatamente quais são aos impressões e julgamentos da personagem perante as dificuldades que ela encontra em seu dia a dia. A graça do livro está na maneira com que Penélope utiliza de ironia mordaz como forma de analisar diversos aspectos da sua vida”. 

5. “Penélope – O início, o fim e o meio” é lançamento e está disponível na plataforma Kindle, sendo que os leitores podem comprar o romance por um preço acessível, ou até mesmo ler de graça para usuários do Kindle Unlimited. Além disso, o romance é um dos concorrentes a Segunda Edição do Prêmio Kindle de Literatura



6. As pessoas que tiverem alguma curiosidade pela obra ou pelas temáticas abordadas também podem curtir e acessar a página oficial da publicação no Facebook que é constantemente atualizada com notícias e novidades sobre o livro. 

7. A história da Penélope é ambientada na década de 90 e faz referência a uma série de elementos culturais da época, como bandas, músicas, filmes e livros. Alguns capítulos, inclusive, recebem nomes de músicas. A autora explica que a ideia de nomear dessa forma os capítulos surgiu enquanto escrevia o livro: “muitas vezes recorria a determinadas bandas ou artistas para entrar em contato com o clima que o livro pedia, então achei legal também dar ao leitor esta oportunidade de conhecer um pouco mais, através da música, os gostos e preferências da protagonista”. 

8. Apesar da história se passar na década de 90, a temática do livro é atual. Recentemente, o Mapa da Violência 2017, estudo publicado a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, constatou que a taxa de Suicídio entre os Jovens teve um acréscimo de 10% desde 2002. Além disso, a Organização Mundial da Saúde já colocou a depressão no topo da lista dos problemas de saúde que mais acomete e incapacita pessoas anualmente. Esses assuntos foram recentemente abordados na série de sucesso da Netflix “13 Reasons Why” e ganhou as redes sociais com a divulgação do jogo “Baleia Azul”. 

9. Uma outra característica do livro é a forma como a protagonista procura fazer do leitor um confidente, muitas vezes dialogando com o mesmo. Essa abordagem faz com que a pessoa que está conhecendo a história se identifique com o que é narrado, muitas vezes vivenciando as mesmas angústias, dilemas, reviravoltas e vitórias que permeiam a vida da Penélope. 

10. Por fim, ao leitor que permitir-se conhecer este lançamento nacional, estará diante de uma história atual, divertida, desafiadora e emocionante que procura de maneira simples dialogar e expor de forma crua diversos aspectos da condição humana.

1 Comentários

  1. É realmente chato o fato de temas tão importantes como trastornos de personalidade não serem tão comentados em obras literárias e debatidos de forma responsável de modo a conscientizar. Infelizmente, por enquanto, a gente só consegue ter informações reais e confiáveis lendo obras literárias feitas por especialistas (psicólogos, psiquiatras, etc); assistindo a canais no youtube de borders contando suas experiencias; seguindo pacientes borders no instagram cujo as intenções são conscientizar e ajudar outros borders a encararem o TPB de cabeça erguida.
    A ideia de trabalhar temas como o borderline, TDAH, TOC, esquizofrenia, bulimia, etc, é super interesante e foi o que me fez ler esse livro. É uma iniciativa incrível. Mas é importante que antes de publicar algo assim a autora pesquise muito a fundo sobre o tema, e que entenda uma floresta inteira mesmo que seja só pra citar uma folha.
    É importante lembrar que são temas tabu, que são mal vistos e minimizados na nossa sociedade, tornando importantíssimo que se fale deles com extrema responsabilidade e respeito. São pessoas reais, com sentimentos e sofrimentos reais.
    Só pra finalizar, não é nem um pouco legal fazer uma pesquisa rasa e sair por aí falando de assuntos tão sérios como se fosse uma certeza irrefutável, isso só passa uma ideia errada e nada educativa.

    ResponderExcluir
Postagem Anterior Próxima Postagem