São tempos de luta, e a literatura esta repleta de obras que nos revelam a necessidade de nos impormos contra sistemas e governos autoritários e ilegítimos. Hoje selecionamos 10 exemplos da literatura e da cultura pop que estimularão o revolucionário dentro de você, confira:
1 - As Crônicas do Gelo e do Fogo, de George R. R. Martin: É só fantasia, é? Pois a trama de Martin nos revela uma série de personagens "cinzentos" em meio a constantes lutas que de uma forma ou outra acabam estimulando nossas discussões revolucionárias, deixando-nos pronto para o combate. Tanto é que não raro, que algumas manifestações vimos cartazes aludindo à série de livros;
2 - Fahrenheit 451, de Ray Bradbury: Guy Montag é outro belo exemplo de quem percebe as incongruências do sistema e a sua forma inicia sua própria revolução negando o sistema estabelecido do qual fez parte;
3 - 1984, de George Orwell: Winston Smith é outra boa inspiração para quem, mesmo que seja tentando manter sua sanidade e escrevendo em um diário, se rebela contra o totalitarismo autoritário de seus governantes;
4 - Jogos Vorazes, de Suzanne Collins: Febre entre jovens leitores, a obra também estimula rebelarmo-nos contra o sistema, sendo que na Tailandia opositores ao governo usaram do gesto revolucionário do filme em suas manifestações;
5 - O Pássaro do Bom Senhor, de James McBride: Este livro trata de combates revolucionários num período que antecedeu ao fim da escravidão nos Estados Unidos, e é bastante interessante como fomento de ideais;
6 - Divergente, de Verônica Roth: Outro livro de grande aceitação entre os jovens leitores acaba sendo um grito neste mundo de classificações e rótulos trazendo mais uma protagonista que enfrenta o poder dominante com força e coragem;
7 - O Gigante Enterrado, de Kazuo Ishguro: Por seu olhar equilibrado sobre os conflitos, esta leitura é interessante pelo fato de te propor uma reflexão sobre a guerra e o ódio de tal forma que não deixa de ser revolucionário.
8 - Harry Potter, de J. K. Rowling: Pense bem, por acaso não é esse bruxinho o cara que não baixa a orelha e enfrenta "aquele de que não se pode dizer o nome?" Se por um lado a obra ensina respeito e tolerância, por outro, não deixa de nos preencher com aquela poção de subversão necessária;
9 - Rebelde, de Jack White: O romance histórico nos apresenta a luta do escocês William Wallace de maneira bastante tensa e realista de forma que nos coloca no cerne de uma grande revolução;
10 - A Bíblia: Você pode até não acreditar na Bíblia, ou pode, e em alguns casos subverter a maiorias das coisas que lá estão escritas, entretanto é difícil esconder (ainda que o façam) que a figura de Jesus ali representada é a mais subversiva e à esquerda possível, que até acho difícil que se o cara voltasse, fosse recebido pela direita ultraconservadora das bancadas religiosas.
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Jesus sempre pregou que o único Senhor é Deus, enquanto a esquerda idolatra diversos senhores. Ele era contra o estado (que a esquerda ama). Pregava a caridade como dever moral e espiritual, não por meio da coerção e expropriação (palavras bonitinhas para designar o "roubo" por parte do estado). Além disso, a salvação no cristianismo é individual: só você pode alcançá-la para si mesmo. Ela não lhe é dada por meio das massas. É conquistada dia após dia, não num futuro hipotético, onde o único juiz é o próprio revolucionário. Além disso, Winston Smith é perseguido pelo estado de 1984 como um contra-revolucionário, num estado comunista (o English Socialism Party, Ingsoc, na newspeak). Assim como Guy Montag, de Fahrenheit 451, que entra num turbilhão após fugir à atitude das massas. Inclusive, a queima de livros se tornou famosa na Alemanha dominada pelo Nacional Socialismo, além da comum censura nos países sob o julgo comunista, como União Soviética (Solzhenitsyn e Pasternak ganharam o Nobel denunciando os abusos comunistas, sendo que o último não pode recebê-lo por razões políticas. Além das obras-primas de Mikhail Bulgakov e Vassili Grossman ficarem desconhecidas durante muito tempo, tendo sido "tomadas" pelo estado), além de Cuba (a leitura de Antes Que Anoiteça devia ser mais comum, que mostra a opressão do regime comunista e a perseguição aos homossexuais ali), e todos os países dominados pelos revolucionários.
ResponderExcluirA personagem mais querida pelos fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo é Daenerys Targaryen, que busca tomar de volta o trono que é seu por direito. Uma conservadora. Jon Snow se atem aos costumes, colocando a honra acima de tudo, seguindo os costumes que aprendeu de seu pai (ou tio). Conservador. O pássaro do bom senhor não se passa num período revolucionário, até porque a escravidão no EUA foi derrubada principalmente por Abraham Lincolm, um conservador do PARTIDO REPUBLICANO, hoje chamado de racista pelos Democratas, que lutaram a favor da manutenção da escravidão.
Jogos Vorazes se passa também num território em um estado totalitário que usa de tudo o que está disponível para propagandear. A pessoa que mais se assemelha aos revolucionários é a "presidente" Alma Coin, uma megera disfarçada de boa moça, que pretendia implantar um regime tão totalitário quanto o anterior, e que por sorte é morta pela Katniss.
O autor dessa postagem parece não ter a mínima noção de esquerda e direita, revolução e conservadorismo. Nem o mínimo conhecimento histórico para falar sobre tais coisas, além de um total desconhecer da Bíblia, e aparentemente só fez uma leitura superficial das obras colocadas aqui.
Cristo se opôs a qualquer forma de regime político , a saber dos herodianos , fariseus , zelotes e saduceus , Jesus não pertenceu a nenhum partido político nem da classe dominante nem da oposição , o "poder" que Jesus pregou não foi para dominar e sim "servir"
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