Falar das mães é fácil, geralmente boazinhas e dedicadas. Mas e nossos órfãos e órfãs da literatura? Como ficam quando diante das madrastas, essa criatura vil que a literatura colaborou em muito para desumanizar e a torna-la cruel. Nesta lista uma seleção com terríveis madrastas da literatura, confira:
1 - Rainha/madrasta má: Com certeza a personagem do conto A Branca de Neve é o melhor exemplo da relação conflituosa com as madrastas, que aqui encena o senso comum das madrastas, dissimuladas, más, e totalmente contra as enteadas/enteados, além da inveja já natural quando no caso de mulheres;
2 - Madrasta de Cinderela: Outra personagem de um conto que já recebeu muitas abordagens na área da psicologia. Mais uma vez aqui a enteada come o pão que o diabo amassou nas mãos de uma madrasta que sabe como humilhar e intimidar uma pobre moça;
3 - Jovem e Sensual: No romance policial de Ross MacDonald, Cidade Corrompida, John Wheather encontra pelo caminho uma vertente perigosa das madrastas, a jovem e sensual viúva de seu pai, que muito mais faz charme para John do que lhe auxilia na investigação da morte do pai;
4 - Uma Enxurrada de Lágrimas: No mais recente livro de Lauren Kate, Teardrop - Lágrima a madrasta tem uma relação conflituosa com a protagonista Eureka, em grande parte por sua extrema exigência;
5 - Catelyn Stark: No que diz sobre ser mãe, ela é exemplar, porém em Westeros criar bastardos não é algo que mulheres curtam muito. Por isso no que diz a sua parte madrasta, Catelyn consegue ser fria e má suficiente em sua relação com Jon Snow;
6 - A Esposa: Em João e Maria outra madrasta perversa, num exemplo não distante muitas vezes da influência de uma mulher sobre o pai, nesse caso convencendo o homem a abandonar as crianças na floresta;
7 - Mais Uma que Manda Matar: No conto perturbador Biancabella e a Serpente a madrasta também entra para o roll das que mandar matar, neste conto que fala de bestialidade e mutilação;
8 - Parwana: Não que esta fosse uma madrasta das mais terríveis, mas é uma personagem de grande carga dramática que a torna um pouco sombria em O Silêncio das Montanhas;
9 - Sra. Dashwood: No caso dessa madrasta de Jane Austen o que a torna forte é a injustiça que lhe acometem, e que certamente influencia suas ações;
10 - Lucrécia: Uma madrasta elogiada é bem verdade, por Vargas Llosa, porém seu comportamento possibilita a linha muito tênue nos sentimentos de seu enteado, entre a paixão e a inocência;
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