10 Considerações sobre Os Herdeiros dos Titãs – De lutas e ideais, de Eric Musashi... Ou como a lira pode sobrepujar a espada...

1 – O livro é apresentado como o primeiro de uma trilogia, e talvez por isso a ação tenha ficado por vir mais efusivamente nos próximos livros, pois em seu primeiro volume o autor nos apresenta seus personagens, e seus dramas de forma a conhecer seus defeitos e qualidades;

2 – Os personagens por sinal, por causa de seus diálogos com mesma entonação e forma de falar, [Ás vezes com certo abuso e repetição nas conjunções] acabam se parecendo muito entre si, embora suas biografias, e regiões geográficas sejam completamente distintas;

3 – Arion, o protagonista é emblemático, e por causa disso muitas vezes confuso, seguindo uma jornada ao qual sequer ele mesmo sabe seu destino;

4 – Aliás, talvez por no primeiro volume se tratar de lutas e ideais, em algumas passagens os personagens exprimem conceitos um tanto piegas;

5 – Grabatal – o mundo criado pelo autor – apresenta seguidamente mulheres desnudas, felizes e bem graciosas, além de guerreiros valentes dispostos a uma boa briga; Por si só são ingredientes que podem levar você a se decidir pela leitura;

6 – Luredás, amigo de Arion, é o personagem mais carismático do livro, guerreiro muitas vezes mais sábio e valente que o amigo, e que não raro tem no uso da lira, sua principal arma, e virtude;

7 – Téoder é o mais forte e marcante personagem do livro, o que justifica seu alto posto no reino governado por uma pretensa deusa cheia de caprichos;

8 – O livro segue flui ao passo que os protagonistas seguem em sua jornada, sem um objetivo traçado mas que os leva a peregrinar por Grabatal levando-lhes ao conhecimento que em breve aqueles tempos sofrerão grandes mudanças;

9 – As cenas de batalhas são uma virtude no livro, cheias de ação e movimento, onde sem nenhum pudor o autor não teme decapitar e ferir quem quer que seja, o que é um bom atrativo para os que gostam de lutas, espadas, e rainhas muito sacanas, e misteriosos sacerdotes;

10 – Por fim, compartilho com vocês que a cena que mais me agradou [spoiler – siga se quiser] é relativa a um sacrifício, onde Eric revela a total podridão de Catebete, o centro do poder em Grabatal, e que, aliás, pode ser considerada demasiada forte para estômagos mais sensíveis; Em suma o livro é uma boa leitura para os que curtem romances e mundos baseados em tempos medievais;


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