10 Coisas que escritores clássicos fariam na quarentena do coronavírus

O Listas Literárias em parceria com o Instituto das Probalísticas Passadas do Que Se Foi num exercício do mais técnico achismo peremptório logarítimo descobriu o que estariam fazendo escritores clássicos se estivessem vivos nesta quarentena do coronavírus. Confira:

1- Edgar Allan Poe: Passaria os primeiros dias da quarentena um tanto ébrio, depois, não demoraria para as discussões com a patroa aumentarem até o ponto que ele mataria a mesma e a emparedaria em algum cômodo da casa. Já no final da quarentena começaria a conversar com o cadáver emparedado;

2 - Charles Bukowski: Em vez de passar a quarentena em casa, entraria num bar bem abastecido e sem risco de faltar produto nos pelo tempo que fosse necessário. Além do corpo e um par de cuecas, levaria para o boteco apenas um notebook onde entre cerveja e sono, ainda passaria um bom tempo assistindo filme pornô;

3 - Mary Shelley: Ficaria isolada em casa com um casal de amigos. Para passar o tempo escreveriam algumas dezenas de romances de terror durante este período, intercalando uma noite ou outra de um swing para relaxar em meio à espera;

4 - Machado de Assis: Entre as rabujices e casmurrices do isolamento, passaria o tempo falando da vizinha na sacada, perguntando-se se ela traiu ou não o marido. Nas horas mais produtivas do isolamento, tentaria produzir um emplastro que pudesse eliminar a peste e todos os males;

5 - Virgínia Woolf: Para denunciar o machismo permanente mesmo em tempos de vírus, montaria um blog onde escreveria sob a condição feminina e a constante falta de apoio dos maridos que ainda insistem em não lavar a louça, mesmo em tempos de isolamento. Mostraria ainda o quanto a sociedade patriarcal tem sido ineficiente em combater ou resolver o problema;

6 - Júlio Cortázar: Arredaria todos os móveis da sala, e no espaço vazio rabiscaria um grande jogo de amarelinha onde brincaria ininterruptamente. Também não solicitaria a ajuda emergencial do governo, pois se alimentaria com a carne dos coelhinhos que vomitava com certa regularidade;

7 - Aldous Huxley: Se trancaria em uma enorme biblioteca e com uma diversidade de drogas possíveis para seus experimentos. Ao fim da quarentena escreveria uma versão ampliada de As Portas da Percepção;

8 -  Anaïs Nin: Faria sexo durante todos os dias da quarentena; e aproveitaria para variar todo o kama sutra;

9 - José de Alencar: Passaria os dias nas redes sociais publicando notícias falsas nacionalistas e defendendo a imunidade desta gente esforçada que tem valor e que se banha no esgoto e não pega nem gripe. Aliás, é possível que participasse de uma ou outra carreata gritando que o Brasil não pode parar;

10 - H. G. Wells: Para fugir da quarentena criaria uma máquina do tempo para levá-lo um pouco a diante no futuro quando as coisas já tivessem passado. Para seu azar, erraria no cronômetro e quando saísse da engenhoca descobriria um mundo já sem humanos. Que triste.

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