10 Razões imperdíveis para visitar a Festa Literária da Serra Imperial

Olá pessoal. No post de hoje vamos aproveitar e divulgar para a galera que possa ir ou esteja pela proximidades de um baita evento literários, a FLISI - Festa Literária da Serra Imperial que ocorre de 21 a 23 de novembro, o evento, idealizado pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, se desdobra pela cidade de Petrópolis, numa programação diversa e gratuita que ocupa manhã, tarde e noite em mais de 25 eventos entre aberturas de bibliotecas e salas de leituras, palestras, música, lançamentos literários, mesas, exposições, performances e atividades com o público. Neste post selecionamos 10 razões para não perder estas atividades, confira:

1 - Em 2018, a festa ressalta o arrebatamento provocado pela leitura, sua capacidade de abrir portas e janelas para outras paisagens possíveis, de ser tanto expressão da realidade quanto eco do sonho. A FLISI explora esses caminhos a partir do tema A Palavra Encantada: Nossa Língua, Nosso Canto. As múltiplas facetas da palavra, especialmente seu elo lírico com a música, serão abordadas nos encontros. O Museu Imperial e o Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá são os principais palcos da festa;

2 - O evento observará as múltiplas facetas da palavra, especialmente seu elo lírico com a música, serão abordadas em encontros, performances, lançamentos de livros e palestras. Mais de 40 convidados estão confirmados, entre escritores, jornalistas, atores e cantores. O Museu Imperial e o Auditório da Casa da Educação Visconde de Mauá são os principais palcos da festa;

3 - A conexão com o público jovem se mantém como farol do evento – a expectativa é que as plateias sejam formadas majoritariamente por estudantes e professores da Região Serrana. Por isso, durante a FLISI, serão inauguradas três bibliotecas em escolas municipais, um aceno para que esse encantamento seja constantemente alimentado. A abertura da Sala de Leitura Graciliano Ramos, na Escola Municipal Maria Campo, marca o início da programação, na manhã do dia 21;

4 - Além de dar nome ao novo espaço, o escritor alagoano é homenageado com uma exposição fotográfica que celebra os 80 anos de Vida Secas, livro que narra a dura saga de uma família de retirantes nordestinos. As imagens de Evandro Teixeira, feitas na cidade de Canudos, evocam as dificuldades vividas na literatura por Fabiano e Sinhá Vitória;

5 - No primeiro dia, o escritor Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras, abre a programação do Museu Imperial com uma conversa sobre O Tom das Palavras, em que apresenta peças do cancioneiro popular que serviram de inspiração para alguns de seus romances;

6 - Ainda nesse dia, a importância de O Guarani, ópera de Carlos Gomes baseada no romance de José de Alencar, será ressaltada em uma conversa entre a doutora em Musicologia e Etnomusicologia, Maria Alice Volpe, e o vice-presidente da Academia Carioca de Letras, Dr. Alcmeno Bastos, com mediação do historiador e diretor do Museu Imperial, Maurício Ferreira. Marco do Romantismo, O Guarani foi a primeira composição erudita a ganhar projeção internacional. Ópera e romance serão colocados em paralelo, mostrando como o Romantismo é um dos pilares históricos da construção da nossa identidade cultural;

7 - Além disso, as obras de Vinicius de Moraes, Cazuza e Renato Russo também serão debatidas em encontros, embaladas por pequenas apresentações que acentuam a força atemporal de canções como Samba em Prelúdio e Ideologia. Outro destaque, o samba-enredo, é assunto de um bate-papo cuja trilha é o clássico Aquarela Brasileira, de Silas de Oliveira, interpretado por Thalita Villa-Nova;

8 - Do mesmo modo, a força das palavras preservadas na memória, apesar do passo veloz do tempo, é mais uma característica importante e, de certa forma, une diferentes iniciativas do evento. Bárbara Paz, Jonatas Faro e Zezé Motta demonstram isso durante a leitura de textos que marcaram suas vidas. Em outro momento, o Encontro com o Pequeno Príncipe resgata a famosa história de Antoine de Saint-Exupéry, autor que costumava se refugiar numa propriedade em Petrópolis;

9 - Mas ao mesmo tempo que abraça preciosidades do passado, a FLISI acolhe o novo. Como o amor pela palavra se cultiva desde cedo, o evento também traz debates entre autores preocupados em plantar as sementes da literatura nas crianças. Em outra ponta da produção, a literatura contemporânea fica em evidência na conversa entre Geovani Martins (de O sol na cabeça) e Marcelo Moutinho (de Ferrugem), autores jovens e celebrados que se embrenharam na mistura entre ficção e realidade;

10 - Então, são ou não são imperdíveis essa grande quantidade de atividades? Sem falar dessa questão bacana de congregar o passado e a contemporaneidade numa mesma programação, além é claro de poder-se participar deste evento gratuito que além da participação de diferentes nomes da arte, contará ainda com distribuição de livros, inaugurações de bibliotecas e tudo mais. Confere a programação completa la no site e abra brecha na sua agenda.

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