10 Considerações sobre Fênix: A Ilha, ou porque gritar urra!

O Blog Listas Literárias leu Fênix: A Ilha (Livro deu origem a série de TV Intelligence), de John Dixon, e publicado pela editora Novo Conceito, e publica neste post suas 10 considerações sobre o livro:

1 - Fênix: A Ilha, de John Dixon é um livro ao mesmo tempo divertido e tenso, ancorado por uma trama que reúne elementos como a agilidade do thriller, o cenário de um romance de aventura, e personagens que nos remetem aos quadrinhos. É um ótimo livro pra ler;

2 - Acompanhando a jornada de Carl Freeman, um jovem problemático que vai parar em algo que deveria ser um campo de treinamento o leitor poderá perceber ao passo que avança a leitura como o enredo vai tomando-se de seriedade, deixando de ser algo do gênero "mais um jovem problemático para salvar o mundo" para permitir discussões bastante conceituais que podem gerar grande debate;

3 - O próprio Carl é um excelente exemplo de personagem que vai sendo construído a cada capítulo, diferentemente de muitos outros personagens do tipo, ele não está lá pronto desde o princípio, mas vai moldando-se e mudando a partir de suas experiências que serão um tanto dramáticas na ilha;

4 - Fênix: A Ilha consegue captar seu leitor para uma leitura empolgante, especialmente pelo seu tom de mistério, suspense e até mesmo um horror que pode assustar muito em determinados momentos, ao mesmo tempo que carrega em todas suas páginas um boa dose de humor que faz esse balanço na ação;

5 - Aliás, Fênix: A Ilha é um ótimo livro para leitores que curtem algo no gênero militar, e ali estão os melhores clichês - e clichês no bom sentido - de personagens deste tipo, numa espécie de Comandos em Ação, só que mais hardcore;

 6 - Falando em personagens, são eles que conferem ao livro certo estilo ou lembrança aos quadrinhos pela forma que são elaborados e se constituem, um fator que chama a atenção e torna a leitura ainda mais interessante;

7 - Além disso, o livro fala sobre aspectos importantes sobre a organização em sociedade e quanto ao risco de olhares deturpados em relação a ela. Isso fica evidente na postura e nos conceitos extremistas do Comandante Stark, que serve de alerta e de lembrança para como nascem e acontecem as atrocidades no mundo;

8 - Não dá para deixar de falar quanto o o personagem de Carl representa no sentido de uma jornada de aprendizado como se a experiência de fato lhe servisse para que ele avaliasse sua conduta para enfim reconhecer  verdadeiramente sua missão para então descobrir que o mundo é feito de escolhas, e algumas delas cobram um preço caro; 

9 - Certamente o fato de John Dixon ter sido boxeador profissional contribuiu em muito para as ótimas cenas de combate ao longo do livro, escritas em grandes detalhes e de uma forma dinâmica capaz de tirar o fôlego do leitor;

10 - Enfim, Fênix: a Ilha, de John Dixon é um livro de narrativa atraente e vertiginosa que cresce ao longo do livro, sendo que sua parte final é de uma ação e suspense crescente que impedem ao leitor pausar a leitura diante seus revezes e encaminhamentos. Um ótimo livro para quem gosta de mistérios, armas, e um punhado de socos do queixo. Certamente vale gritar urra! ao término da leitura;





2 Comentários

  1. 8 anos depois passando aqui pra falar que Fênix A Ilha foi o livro q me fez entrar na literatura e q eu gosto mt até hj, livro dinâmico, gostoso de ler, com personagens legais e uma trama q te prende, o final é meio meh, mas msm assim gosto MUITO desse livro, hoje faço boxe por conta do Carl Freeman aliás

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    1. Que legal compartilhar a experiência. A entrada ao universo da literatura sempre tem "aquele" livro que nos desperta e cada leitor possui sua "porta" pessoal

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