10 Personagens mais zoeiros da literatura brasileira

A zoeira tem ou não limites? Para grande parcela das pessoas não, a zoeira não tem limites. Por isso, nesse post selecionamos uma claque de personagens da literatura brasileira que por essas e outras são mestres da zoeira, das brincadeira ou pelo eterno espírito juvenil de levar tudo de boa, ou no mínimo, na zoação. Confira:


1 - Pedro Malasartes: pensar em zoeira, em aprontações e tudo que é tipo de brincadeira é pensar neste personagem que está entre os mais célebres da cultura brasileira. Pedro Malasartes é talvez um dos maiores personagens da literatura nacional, acima de tudo, da cultural popular pois que não é raro que crianças mesmo antes de serem apresentadas aos livros, já sabem das artimanhas de Malasartes. O que não falta em sua jornada são histórias de muita zoeira;

2 - Coelhinho Teleco: Que urso Ted que nada. Nossa literatura apresenta personagens muito mais legais que qualquer pastelão gringo. Este coelho falante do conto de Murilo Rubião é daqueles muito, mas muito escorado. Se surgir no sofá de tua casa, certifique-se do cigarro e cuidado, o ladino roedor pode aprontar algumas contigo;

3 - Saci Pererê: Outro personagem da cultura popular e que está presente em um sem número de obras da nossa literatura, especialmente as infantis e juvenis. Marcado pelo potencial de travessura, ele está sempre aprontando suas traquitanas pelas florestas desse país. O Saci gosta de aprontar das suas, ninguém duvida;

4 - Vadinho: Se tem alguém que gostava de uma zoeira é esse personagem de Dona Flor e seus Dois Maridos, de Jorge Amado. E aqui a zoeira não tem limites mesmo já que o fantasma de Vadinho gosta de zoar estando morto ou estando vivo;

5 - Macunaíma: A zoeira aqui é um tanto relativa. Na verdade Macunaíma apronta das suas e adora "brincar" na rede, mas sua zoeira é mais dos presentes na lista, uma zoeira marcada pela forma de encarar a existência, preguiçosamente e sem maiores preocupações com a vida;


6 - O antiquário duplo do Cara da Bombril: Já a zoeira deste personagem não nomeado em O Cheiro do Ralo é diferente, é uma zoeira do mal, maldosa, ainda assim, zoeira. O cara literalmente não presta e apresenta um prazer sádico em zoar com os clientes que chegam em sua loja no centro de São Paulo. É tanta zoeira sem graça que corre o risco disso tudo voltar a ele;

7 - O analista de Bagé: Esse resolve o problema de todo mundo com sua abordagem diferenciada e um tanto zoada. O fato é que o personagem das crônicas e dos contos de Luis Fernando Veríssimo tem a zoeira como conceito, e sua forma diferenciada de olhar o mundo - melhor dizendo, os tauras e as prendas do mundão, permite que o coloquemos nessa lista;

8 -  João Grilo: Mais um pícaro da zoeira eterna que nos acompanha. A picardia como meio de enfrentar as agruras da vida entrega-nos personagens como este, outro caso famoso da cultura popular na literatura de Cordel e na literatura portuguesa, e que ganha nova força no famoso O auto da compadecida, de Ariano Suassuna;

9 - Max Califórnia: Vamos incluir aqui um personagem inesperado. Fruto de nossas leituras aqui no blog, esse é um personagem que vive na zoeira e na gandaia, nada mais que isso. Criatura de vida noturna ele só pensa naquilo e no festerê;

10 - Emília: Vamos fechar essa lista com essa bonequinha de pano que adora aprontar das suas e não dispensa a possibilidade de fazer arte. É sem dúvida a personagem marcante de O sítio do pica-pau amarelo e não perde uma oportunidade de se dedicar a alguma zoeirinha, zoeirinhas infantis e divertidas, mas zoeira.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem