10 Considerações que tive ao ler Diário de um Cavaleiro Templário de Orlando Paes Filho , ou como compreender o poder da espada em nome de Deus...

1 – A apresentação de um personagem complexo e cheio de dramas como Robert De La Croix é auxiliada pela forma de diário, num modo que nos coloca vivendo o dia-a-dia de um cavaleiro da Ordem do Templo;

2 – Acompanhar os questionamentos do cavaleiro, desde o início de sua jornada, quando sofria com problemas familiares, até quando se torna um eremita, nos levam também a fazer nossos próprios questionamentos, alguns inclusive em contrariedade ao personagem;

3 – Por falar no personagem, sua saga é de quem vive muito próximo das decisões, mas sem jamais ter a coragem de tomar as rédeas para si, fraqueza esta que em certa parte do livro é bem explícita;

4 – É também o período em que Robert serve como um Cavaleiro Templário, as melhores passagens do livro, com cenas repletas de ação, e altamente explícitas revelando a crueldade de um período em que o nome de Deus era usado ao se decepar cabeças;

5 – Aliás, De La Croix era um dos poucos cavaleiros natos, que buscava honrar seu juramento, e em suas anotações muitas vezes mostrou-se preocupado com a continuidade da organização, bem como com as vezes que os cavaleiros agiam politicamente a serviços do interesse dos reis;

6 – Neste sentido, a “falta” de algumas páginas encontradas no manuscrito de De La Croix, nos deixam, não irritados, mas curiosos pelo que mais poderia estar anotado por tal figura que esteve caminhando junto com os Templários em seus principais momentos;

7 – O livro em suma trata da fé, e da perseverança em manter-se firme em seus ideais. Robert redimiu-se de seu grande pecado, e não sucumbiu a tentação ao poder, mantendo-se firme ao que aprendeu ao tornar-se monge;

8 – Embora o livro se passe a maior parte na Terra Santa, entre uma e outra batalha, a passagem mais horrenda, tétrica e escabrosa do livro, dá-se num mosteiro, quando o cavaleiro já abandonara a Ordem do Templo;

9 – Tem uma coisa que me martela ainda: Quais seriam o segredo do companheiro de De La Croix, Yves Morin. Um cavaleiro enigmático, cujos mistérios permaneceram escusos a Robert.

10 – O livro é um prato cheio para quem gosta do tema cruzadas, e cavaleiros. Sem dúvida alguma é rico em detalhes da vida de um cavaleiro, desde suas ações em batalha, aos meandros políticos que os rodeavam;



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