10 Considerações que tive ao ler Teia Virtual, de Carlos Eduardo R. Bonito... Ou como desconhecidos podem ser perigosos no mundo on-line

1 – Antes de qualquer outra coisa é preciso dizer que talvez a sonegação da letra “N” em todas as vezes que palavra "monstro" é utilizada no livro – e não são poucas aparições – acabou gerando certo desconforto durante a leitura, que pode ter influenciado em algumas considerações;

2 – O livro apresenta um bom argumento, e aborda um tema muito atual, e serve de alerta para vermos que não há segurança atrás de uma tela de computador, mesmo que seja numa obra literária;

3 – A narrativa sempre no presente ao longo das páginas nos dá a sensação nítida de lermos um relatório policial detalhado;

4 – Silene, uma prostituta em perigo, sem dúvida nos fornece as melhores passagens do livro, e algumas das melhores cenas, como suas provocações a helena;

5 – O serial Killer como outros do mundo literário aflora em suas próprias decepções e na dificuldade que muitos sentem ao lidar com suas diferenças;

6 – (risos) Como eles surgiram em diferentes momentos do livro. Até mesmo quando certa tensão se principiava a grafia surgia para amainar os sentimentos, ou para esfriar o clímax;

7 – Teia virtual nos trás personagens detalhados psicologicamente, e quase todos com seus próprios tormentos, seus próprios demônios...

8 – Um maníaco cuja principal arma é o MSN pode ser assustador, e por vezes percebe-se pela escrita do autor certa aversão à internet, explicitada em alguns diálogos entre os irmãos Alexandre, e Álvaro...

9 – Falando em Alexandre. Um verdadeiro mala! Promotor sabichão, que por vezes torci para o serial cumprir sua última missão libertária;

10 – Teia virtual tem um final com certa dose de surpresa, e acontecimentos que eclodem num redemoinho apressado de fatos que levam a resolução da contenda policial;





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