10 Escritoras brasileiras de Sci-Fi da nova onda que você precisa ler

 No post de hoje a escritora Renata Dembogurski elaborou uma lista com garotas superpoderosas da nossa ficção científica. Segundo a autora, ela sentiu "dificuldade em encontrar referências de outras escritoras nacionais que escrevem sci-fi, como eu. Então, fiz uma lista para agrupar as melhores sugestões do momento". E sua colaboração ficou muito bacana, confira.

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Curte Stranger Things, Black Mirror, Star Wars, Dark, His Dark Materials, Loki e Mandalorian? Essa lista de livros é para você. Por muito tempo, sci-fi ficou amarrado aos antigos semióticos do gênero que envolvem robôs e espaçonaves. Claro que isso ainda é o que melhor o define, mas ficção científica vai muito além. Distopias, viagens no tempo e os, tão em evidência, multiversos estão nas telas, seriados e nos livros. Aqui no Brasil, foi na terceira onda do sci-fi que o número de escritoras aumentou com uma literatura que expandia as fronteiras, transitando pelo fantástico, fantasia e horror e trazendo os subgêneros new Weird, steampumk e afrofuturismo. Acompanhe a lista (imperdível) e divirta-se:

1 - Cristina Lasaitis: ganhou notoriedade ao lançar Fábulas do Tempo e da Eternidade, obra muito elogiada pela crítica brasileira. Seus livros MILHAS DE DISTÂNCIA e  são os últimos destaques;

2 - Aline Valek: escreve histórias entre o absurdo e o fantástico. No sci-fi o destaque é ÁGUAS VIVAS NÃO SABEM DE SI;

3 - Bárbara Morais: próxima do público, sua saga distópica combina conflitos sociais e superpoderes: TRILOGIA ANÔMALOS;

4 - Renata Dembogurski: destaque pelo texto dinâmico, jovial e bem-humorado, em VIRKADAZ  a autora premiada traz um multiverso com teorias quânticas, rachaduras do tempo, mundos alternativos e desconhecidos;

5 - Carol Chiovatto: exemplo perfeito de Ópera Espacial nacional,  SENCIENTE NÍVEL 5 está nos top 10 da Amazon.

6 - Roberta Spindler: a autora já publicou em antologias de diferentes gêneros como o steampunk e seu romance distópico A TORRE ACIMA DO VÉU agradou leitores brasileiros;

7 - Anna Andrade: sua distopia ELEGIDOS aborda a representatividade negra e LGBTQIA+;

8 - Ana Paula Maia: DE CADA QUINHENTOS UMA ALMA apresenta um faroeste distópico com tom apocalíptico, associando um desastre ambiental a uma epidemia fora de controle;

9 - Luciene M. Ernesto:  considerada a voz feminina do afrofuturismo no país, seus livros (IN)VERDADES e (RE)VOLUÇÃO trazem a história de heroína que luta contra a corrupção no Brasil do século 25;

10 - Lady Sybylla: DEIXE AS ESTRELAS FALAREM é uma ópera espacial feminina que consegue passar com delicadeza o sentimento de solidão e confusão moral de uma missão no espaço.

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