7 Livros de Elvira Vigna para ter na estante

No post de hoje selecionamos 7 obras de uma das mais contundentes autoras brasileiras contemporânea. Confira 7 livros de Elvira Vigna para ter na sua estante:


1 - Como Se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas: Dois estranhos se encontram num verão escaldante no Rio de Janeiro. Ela é uma designer em busca de trabalho, ele foi contratado para informatizar uma editora moribunda. O acaso junta os protagonistas numa sala, onde dia após dia ele relata a ela seus encontros frequentes com prostitutas. Ela mais ouve do que fala, enquanto preenche na cabeça as lacunas daquela narrativa... + no Submarino

2 - Nada a Dizer: Paulo e a mulher-narradora, cujo nome não é revelado, formam um casal de alternativos de meia-idade, experimentados nas revoluções políticas e comportamentais dos anos 1960, mas que parecem não ser capazes de lidar com questões mais atuais, como a fragmentação de identidades ou o pensamento cínico de um novo e vitorioso meio social. Os laços que os unem são abalados pela entrada em cena de uma amante vinte anos mais jovem e de perfil executivo, que tanto um quanto o outro não hesitariam, na juventude, em chamar de "burguês"... + no Submarino

3 - O Que Deu Para Fazer em Matéria de História de Amor: Os mesmos fatos. Que mudam, dependendo de como são contados. Pode ser que façam uma história de amor. Do tipo amor total, desses que só se ouve falar. Pode ser que façam a história de um crime. No fim, uma questão de escolha. A narradora deste livro se vê debruçada sobre a vida de duas pessoas. Já mortas... + no Submarino

4 - Por Escrito: Uma história de separação. Mas engana-se quem espera encontrar aqui mulheres chorando pelos cantos da casa. As vidas de Molly, Izildinha, Valderez e das outras personagens do livro são tão inquietantes e inesperadas quanto a prosa da autora. Por escrito é também uma história de desencontros, em que as pessoas parecem não ver quem está à frente delas... + no Submarino

5 - Coisas Que Os Homens Não Entendem: Depois de uma temporada em Nova York, a fotógrafa Nita está de volta ao Rio de Janeiro. Em sua memória, a cena recorrente é uma assassinato: um tiro - e Aureliano tomba na sua frente, no apartamento em Santa Teresa que ela conhecia tão bem. Para Nando, irmão do morto, não foi difícil molhar a mão da polícia e em dois tempos enterrar o caso nos fartos arquivos cariocas de crimes não resolvidos. Melhor assim, para todos... + na Saraiva

6 - Deixei Lá e Vim: O leitor já não se enquadra na definição de receptor passivo de uma linguagem, é também participante ativo de um evento, ao decidir em quem ou em que deve acreditar. Das ruas e locais da favela, citados no romance, aos trajetos e preços da Kombi comunitária... + no Submarino

7 - Às Seis em Ponto: Há algo de podre nas personagens de Elvira Vigna. Elas podem ser altruístas, cínicas ou até mesmo ingênuas, não importa: todas têm o seu quê de perversidade, e qualquer esforço para dissimulá-lo sempre resulta em confissão. Só que mentir não é crime, é apenas o único meio de vida que elas conhecem - um meio risível porque, de alguma forma, acabam se confessando justamente a quem mente sem pudor... + na Saraiva

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